sábado, 27 de junho de 2009

Acreditar é preciso

Acreditar em sonhos, e sonhar, é imprescindível para mantermos a esperança de vivermos buscando sempre a felicidade, porque ela nos mantém vivos. Quando o tempo fecha, não podemos nos abater, temos que ter coragem para seguirmos sempre em frente. Um dos pilares que solidificam as nossas bases para termos coragem é a família, fonte de amor. O amor é a única verdade universal, mantém a fé.
Estamos a cada dia nos esquecendo dos verdadeiros valores e virtudes dos seres humanos. E, desta forma, nos esquecendo de cultivar nas crianças – na educação – a idéia de pensar no futuro, ou seja, à longo prazo. Desde o nascimento as crianças não sentem nem ódio e nem ganância, a sociedade que acaba moldando esses valores e corrompendo. Já dizia o filosófico: “O homem por natureza é bom, a sociedade que o corrompe”. Se continuarmos nesse ritmo até as crianças serão corrompidas, desde muito pequenas, por esse mundo que só preza o consumo, o material e a aparência.
Quem tem muito quer ter mais, quem não tem nada quer ter algo. Esse ter, adquirir, possuir, é sempre o capital: o dinheiro. Hoje em dia, mais do que em qualquer outro tempo, em qualquer outra época, o dinheiro tornou-se o regulador moral das pessoas, da índole das pessoas.
Nessa busca sem valores pela felicidade esses indivíduos se perdem no caminho de suas vidas: “O rico teme perder a fortuna, o desempregado se afunda”. Os fracos se viciam nos entorpecentes, nos jogos e na banalidade. A ambição cega. O caminho da vida acaba sendo totalmente incerto.
As pessoas não falam mais a língua do amor, só a da ambição e da falsa união. Passam por cima uns dos outros se esquecendo que somos iguais, pares, irmãos. Nesse mundo da velocidade, infelizmente, o que vale é ser como um carro desgovernado, como aquele que não vê nada à sua frente. As pessoas se esbarram e se olham com agressividade, com preconceito, com soberba. Na maioria das cidades é assim, você espera um afeto e só vem preconceito, hostilidade e pressa, muita pressa. No fundo as pessoas, no seu íntimo, sonham com a liberdade, em ficar longe da maldade.
Não existe classe social para sonhar com justiça, honradez e felicidade. Quem mora num barraco de um cômodo, com uma janela, também tem os mesmos direitos. (infelizmente não é isso que acontece na realidade). Na real quem mora num barraco é sempre marginalizado. Não adianta se esforçar, será sempre um excluído. O futuro de quem mora num barraco será ser jogador de futebol, lutador de boxe ou laranja do tráfico. Nem o sonho lhe é de direito. E quando sonha não consegue ir muito além de sua realidade: sonha com uma medalha, com uma garota bonita, com o almejado lugar ao sol. Sonha com essas coisas porque não tem estudo, não tem educação.
Há mais de 500 anos o Brasil nutre esse formato socioeconômico, no qual ricos permanecem ricos e pobres permanecem pobres, e a população média flutua neste universo.
Contudo, a vida não pode ser encarada como um obstáculo incessante, e sim como uma lição a ser vencida e aprendida a cada dia.
A criminalidade não pode ser desculpa para as mazelas do nosso país. É claro que com essa realidade é bem mais fácil roubar do que estudar, mas ninguém disse que vencer e ter virtudes é algo fácil. Ser uma pessoa moralmente boa é dever, um dever ser. Uma lei moral a ser seguida, para vivermos em harmonia.
A vida é aprendizado, temos que ser persistentes para podermos alcançar as metas estabelecidas através dos nossos sonhos.

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